Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

 just for when i feel alone



Total de visitas: 285
Opeth


O Opeth foi formado por Mikael Åkerfeldt (vocal/guitarra) e por Anders (bateria), sob o nome de Eruption. No início a banda tocava apenas covers, de bandas como Bathory, Death, etc.

Em 1988, a banda se estabeleceu com 4 membros. Mikael (v/g), Anders (bateria), Nick Döring (g) e Jocke Horney no baixo. Jocke logo saiu, para ser substituído por Stephan Claesberg, que tocava bem melhor. O Eruption foi crescendo entre 1987 e 1990, mas nunca havia feito 1 show, não havia gravado nenhuma demo, mas já possuía músicas próprias, como "Abandon Life" (A primeira música que Mike escreveu), "Walls of Dwell", "Obedient souls", "Condemned to hell", "Procreation of maledictions", e "Sarcastic reign".

Pouco tempo depois disso se passou, quando foi decretado o fim do Eruption (surgindo assim o Opeth). O Opeth, inicialmente era formado apenas por Mikael e por David Isberg. O nome Opeth foi criado por Mike, quando ele estava lendo um livro. Opeth seria uma cidade lunar. Segundo o próprio Mike, o Opeth foi formado para ser a "banda mais má do planeta", o antigo logo do Opeth inclusive continha cruzes invertidas, e era praticamente ilegível. A primeira demo foi lançada em 1991, sob o nome de "The gate", a gravação e as músicas eram horríveis.

As primeiras músicas compostas foram "Requiem of the Lost Souls" e "Mystique of Baphomet" (que depois veio a se tornar "Mark of the damned", e depois "Forest of October".

Depois disso a banda conseguiu completar o line-up novamente. Recrutando Anders (ex-Eruption) para a bateria, Nick (também ex-eruption) para tocar baixo, e para a segunda guitarra foi chamado Andreas Dimeo. Foi aí que o Opeth começou a fazer alguns shows, mas todos eles eram horríveis para o Opeth... Foi quando Nick e Andreas resolveram sair, por motivos óbvios. Para substituílos foram chamados Kim Petterson (g) e Johan DeFarfalla (b).

Foi quando o Opeth começou a agradar nos shows, com boas composições de Death Metal, tocando ao lado de bandas como At The Gates, Therion, entre outras.

Johan resolveu voltar para Estocolmo, por causa de sua namorada, deixando a banda sem baixista novamente.

Mike começou a compor outras músicas, foi quando compôs "Poise Into Celeano", uma música que não era tipicamente Death Metal (como todas as outras), já que ela continha partes acústicas, não era cadenciada apenas pelos "blast beats" na bateria, além de solos de baixo e bateria, foi aí que o estilo do Opeth começou a mudar.

Depois de alguns shows, Kim resolveu sair da banda, deixando o posto para Peter Lindgren, que era um grande amigo da namorada de Mike. David resolveu abandonar o grupo no início de 1992, e o próprio Mike assumiu os vocais (não deixando de tocar guitarra). Logo Peter e Mike começaram a compor novas músicas, como "Black Rose Immortal" e mudando cada vez mais a "Forest of October", até deixá-la do jeito que é hoje. Eles arrumaram um novo baixista, chamado Stefan Guteklint, que tocou por apenas um ano.

Em 1994, o Opeth gravou o seu primeiro Cd, "Orchid", com Johan DeFarfalla no baixo, como músico contratado. Que logo após isso voltou a ser um membro oficial da banda. Eles conseguiram um contrato com a Candlelight records, que divulgou bastante a banda, que logo começou a fazer vários shows na região, conseguindo um nome respeitado na cena metálica. Eles estavam tocando ao lado de bandas importantes como o Impaled Nazarene, o Hecate Enthroned, entre outras. Quando acabou a turnê do seu primeiro disco, os membros do Opeth começaram a trabalhar em um novo álbum.

Seu nome era "Morningrise", foi lançado em Abril de 1996, e trouxe ao Opeth uma grande divulgação na cena metálica, que acabou gerando reconhecimento entre muitos Headbangers. Depois disso, o Opeth foi excursionar pelo Reino Unido ao lado de Morbid Angel e The Blood Divine. Foi a primeira vez que o Opeth fazia uma tour pela Europa, tocando em diversos países, como Espanha, Reino Unido, e por toda a Escandinávia, ao lado dos ingleses do Cradle of Filth.

Depois do fim da tour, Johan saiu da banda, e Anders abandonou a banda, pois ele estava saindo de férias, para vir ao Brasil, e o mesmo não sabia se iria voltar, por isso resolveu abandonar a banda.

Mesmo assim, Peter e Mike continuaram a compor material, e dois novos membros foram contratados para assumir os cargos de baixista e baterista: Martin Mendez e Martin Lopez (que já era um grande fã do Opeth, e provou aos outros membros ser um competente baterista).

Com a formação completa, eles lançaram o álbum "My Arms, Your Hearse" em Agosto de 1997. Em Dezembro do mesmo ano, eles voltariam ao Reino Unido, para fazer outra turnê ao lado do Cradle of Filth. Após isso, o Opeth resolveu abandonar a Candlelight records, e assinou contrato com a Music For Nations, uma outra gravadora, que fez uma proposta quase irrecusável para os membros da banda: Tours fora da Europa, divulgação em massa dos álbuns, etc.

Foi quando o álbum "Still Life" foi lançado, agora com composições de todos os membros da banda (já que o álbum anterior já estava composto quando Mendez e Lopez entraram na banda). Mike e Peter não esperavam muita coisa desse cd, mas ele saiu realmente bom. O Opeth fez uma grande turnê, tocando ao vivo praticamente todos os dias.

Com a formação estabilizada, o Opeth entrou em férias, e quando voltou compôs e lançou o álbum Blackwater Park, (o nome é em homenagem à uma banda de Rock n' Roll oitentista chamada Blackwater). Depois disso, o Opeth fez uma grande tour pela Europa (agora sendo a atração principal, e não apenas mais uma mera banda de abertura) junto com o Amorphis. E pelos EUA, uma tour de aproximadamente 5 semanas junto com o Nevermore. Além de tocar no Canadá. E depois voltaram para a Europa tocando nos principais festivais de verão, como o Wacken, Waldrock, Eurorock, Hultsfred, entre outros, que só ajudaram para elevar cada vez mais o nome do Opeth.

Depois de voltarem para casa, os membros compuseram dois importantes álbuns, um pouco fora do contexto dos álbuns anteriormente lançados pelo Opeth. Eram os álbuns "Deliverance" e "Damnation", que foram lançados separadamente (com 6 meses de intervalo), mas um é a continuação do outro. "Deliverance" foi com certeza o álbum mais pesado que o Opeth já lançou, tendo apenas uma faixa com vocais limpos, uma instrumental, e outras basicamente Death Metal, com composições mais simples do que outras já feitas pelo Opeth. Ao contrário, "Damnation" foi o álbum mais leve que o Opeth já lançou, não podendo ser classificado como um disco de Metal, e sim como Rock Progressivo, apenas com violões, guitarras não distorcidas, vocais limpos, um tecladista contratado... Mesmo assim os antigos fãs gostaram de ambos os álbuns, e as tours do Opeth foram um grande sucesso.

Pela primeira vez se ouve falar de uma banda que possui 2 tipos de shows. Um apenas acústico, sendo tocadas músicas do álbum Damnation, além de algumas outras "baladas" de álbuns anteriores. E outro show com as músicas tradicionais, que mesclam o rock progressivo com o Death Metal.

O Opeth atualmente (Abril/2004) está finalizando sua tour dos álbuns Deliverance e Damnation, e logo estará compondo outro material (que está previsto para o primeiro semestre de 2005), o álbum promete sair na linha dos álbuns antigos, Death Metal mesclando com o Progressivo, com músicas longas, variadas e com uma ou duas "baladas". Algo na linha de Blackwater Park. E também esperamos que o Opeth, pela primeira vez pise em solos brasileiros, para um (ou mais) shows.